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Lagum estreia a turnê “Depois do Fim” com o pé direito no Rio de Janeiro e enlouquece fãs em uma noite inesquecível

Após dar uma palhinha da nova turnê no Pop Up Festival em Juiz de Fora, a Lagum chegou no Rio de Janeiro com show completo de tirar o fôlego, iniciando a nova fase intimista da banda com o novo álbum “Depois do Fim”. Essa foi a primeira vez da banda no Vivo Rio e estrearam já com a casa cheia e ingressos esgotados.

O We In The Crowd participou da coletiva de imprensa antes do show começar e antes mesmo de iniciar já sabíamos que a nova roupagem da banda iria conquistar o público. Os meninos deixaram claro: na setlist, o objetivo era respeitar cada música em sua essência; eles iriam acrescentar partes para animar a galera mas também desceriam o suficiente para que todos pudessem sentir o processo verdadeiro da criação do álbum. 

Perguntamos sobre “Coisa Boa”, a música bloqueada do álbum, e eles confirmaram que não pretendem cantar ao vivo antes de ser lançada oficialmente.

Na coletiva, também revelaram que o festival da banda, “A Ilha”, que reuniu 6 mil pessoas e 15 atrações em 2022, está cheio de vontade de rodar o país. Mal podemos esperar!

Era a hora do show começar e o público caloroso e apaixonado pela banda mineira já estava fervendo. “Habite-se” começou na penumbra, aumentando o ritmo aos poucos até estremecer cada um que estava ali. Assim como eles revelaram na coletiva, a faixa tem um papel muito importante para abrir as portas do conceito do álbum, se tornando a música mãe e irreverente ao mercado comercial. Claro que não deu outra, cumpriu seu papel perfeitamente ao iniciar o espetáculo.

Pedro Calais, vocalista da Lagum – Foto: Carol Marins / We In The Crowd

Com o público em transe, EU E MINHAS PARANOIAS e Telefone vieram em sequência em um palco muito bem iluminado. O cenário era como grandes montes verdes representados por um carpete redondo e instrumentistas ao seu redor, contando com um saxofonista e um piano, dois picos elevados e uma escada para o clássico sofá que representa grande parte da identidade visual da banda. No fim, ou melhor, “Depois do Fim”, o cenário continua com seus elementos principais, porém, com um ar mais sério e íntimo, mostrando perfeitamente a maturidade que a banda ganhou nesta nova fase.

Durante todo o show, o palco era iluminado por diversas luzes coloridas de acordo com o tema de cada música e o telão alternava diversas formas do símbolo e nome da banda. Antes de virar o ritmo animado, eles perguntam aos fãs que estão pulando com muita animação, se tudo bem acalmar com uma música romântica, e assim inicia um dos singles precursores do álbum novo, “Olha Bela”.

Logo chega “De Amor Eu Não Morri”, uma das músicas mais esperadas, incrementada com o som do Saxofone. A música carrega o sample de “Samurai”, música de Djavan, e o vocalista Pedro Calais homenageou o músico ao cantar “Ai, quanto querer, cabe em meu coração…” deixando tudo ainda mais especial.

Outro Alguém“, também muito aguardada pelo público, foi performada pela primeira vez ao vivo. Com o vocalista sentado no sofá, o piano e violão era tocado com luz baixa, e a plateia cantava junto até as partes em inglês, italiano e francês, mesmo com menos de um mês de lançamento do álbum, demonstrando o carinho da relação dos fãs com os artistas.

Após cantar com toda sua força junto com o público, a inesquecível “É Seu”, Pedro Calais agradeceu aos fãs que fizeram uma homenagem ao seu aniversário que havia sido na semana anterior e recebeu um “parabéns pra você” em troca. 

“Esse é o melhor-pior parabéns que já recebi na minha vida, muitíssimo obrigado! Pior porque foi desorganizado, mas muito obrigado pelo carinho. Eu fiz 27 anos e já não posso cantar 20 e poucos anos porque passou dos 5, então é 20 e tantos anos.”, disse o cantor fazendo todos rirem e dando sequência ao fechamento do show.

Na última música, “NINGUÉM ME ENSINOU”, o vocalista Pedro corre até a grade e repete “Quem te ensinou a sonhar?” pertinho dos seus fãs, sendo iluminado por um holofote, deixando toda a casa (inclusive a gente) toda arrepiada. 

Após as cortinas se fecharem, a banda volta, se reverenciam ao público e são aclamados fortemente por terem realizado essa noite inesquecível. Que venham os próximos shows da turnê!

Fotos: Carol Marins

Ouça o álbum Depois do Fim

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