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Primeira edição do The Town encerra com todas as datas esgotadas e é confirmado para 2025

A primeira quinzena de setembro de 2023 marcou a edição de estreia do The Town. O evento, que tem os mesmos organizadores do Rock In Rio, chegou a São Paulo trazendo a ideia de “Cidade da Música”, com diversos estilos musicais em um lugar só.

Os 6 palcos foram espalhados pelo Autódromo de Interlagos. O palco Skyline foi desenhado pensado nos edifícios icônicos da capital paulista, com 41,5 metros, a obra homenageou o Copan, Sesc Pompeia, hotel Unique, entre outros.

Já o Palco The One é uma homenagem aos museus paulistanos, onde no telão era transmitido obras de artistas da capital nas pausas dos shows.

O Factory, como o próprio nome já diz, homenageia as indústrias, grandes mercado encontrado na cidade, e foi onde shows de hip-hop, rap e funk aconteceram.

O São Paulo Square foi inspirado na arquitetura que encontramos no centro do município e era onde rolava shows de jazz.

O New Dance Order foi uma criação do Rock World e levado para os dois festivais, trazendo a concepção da música eletrônica. Você pode saber mais sobre o palco NDO aqui.

Já na entrada do festival, encontramos apenas duas entradas de acesso ao evento, o que causou grandes filas e demora na entrada nos primeiros dias, mas que foram sendo amenizadas ao decorrer do festival. A organização pode reorganizar a abertura dos portões para o segundo final de semana e assim, a curtição do festival começou mais cedo!

Os banheiros foram uma reforma feita no Autódromo, para que não fosse mais necessário a utilização dos banheiros químicos. E foi de grande ajuda! As filas poderiam assustar, mas andavam significativamente rápidas, e além dos tradicionais banheiros femininos e masculinos, o festival também disponibilizou um não binário ao lado do palco New Dance Order. Outro ponto interessante foram os bebedouros disponibilizados pelo The Town, já que foi liberada a entrada de garrafas de água que estivessem sem tampa, foi um quebra galho para quem não queria gastar para se hidratar.

A ideia de colocar os copos reutilizáveis foi incrível, para incentivar o reuso o valor diminuía quando fosse comprar o refil da bebida. Assim, reduziu a quantidade de copos jogados pelo evento, e como divulgado, evitou aproximadamente 10 toneladas de resíduos, seguindo uma sustentabilidade com os parceiros da Heineken, Coca-Cola e Red Bull.

Os brinquedos são uma atração à parte, por meio do aplicativo, você pode reservar seu horário na atração e não precisa ficar todo o tempo na fila, tendo assim oportunidade para aproveitar o restante do festival.

Outro ponto a ressalvar foi a saída, que diferente do Lollapalooza, era guiada direto para rua, o que não te deixa encurralado por um percurso extenso dentro do Autódromo.

Por ser a primeira edição, muitas coisas precisam ainda ser repensadas e mudadas, mas os grandes admiradores da música ficam com grande esperança para a edição de 2025 que já foi confirmada pela organização.

Foto de capa: Wesley Allen / I Hate Flash

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