
O que você perdeu (ou amou) no show da The Driver Era em São Paulo
Após uma passagem eletrizante pelo Rio de Janeiro, The Driver Era voltou com tudo a São Paulo e não decepcionou. A Obsession Tour aterrissou na Tokio Marine Hall na última sexta-feira (02), com um show que garantiu pura emoção do início ao fim com uma casa lotada.
Antes dos irmãos Lynch subirem ao palco, o público já estava em clima de festa com o set do DJ Ryland. A mistura de hits internacionais, pop, eletrônico e até funk brasileiro animou a galera e preparou o terreno para o que estava por vir.
Com uma luz rosada misteriosa e uma entrada cheia de energia, a banda abriu o show com “Touch” e, dali pra frente, foi só ladeira acima (no bom sentido!). Músicas como “Better”, “You Keep Me Up at Night” e “Everybody’s Lover” fizeram a plateia gritar e cantar cada verso como se fosse a última vez. E não dá pra não destacar “The Weekend”, que colocou todo mundo para pular sem parar.
Ross e Rocky Lynch têm estilos completamente diferentes no palco, mas se complementam de um jeito único. Enquanto Rocky é mais na dele, com uma vibe mais tranquila (mas super conectado com o público), Ross é puro carisma – corre de um lado pro outro, olha nos olhos dos fãs, lê cartazes, puxa coro e fala direto com a plateia, tudo isso usando sua regatinha com a bandeira do Brasil. Um verdadeiro showman, daqueles que a gente não vê todo dia.
Também seria injustiça não separar um momento desse texto para falar da banda de apoio, que é simplesmente sensacional. Eles não são apenas coadjuvantes, são parte essencial da experiência, onde cada músico entrega uma presença de palco marcante, técnica impecável e uma simpatia que transborda. Dá pra ver que ali existe uma sintonia real com Ross e Rocky — e com o público também.
Outro momento emocionante da noite foi quando Ross cantou “On My Own”, direto do filme “Teen Beach Movie” mais uma vez, levando a plateia que cresceu assistindo Disney aos prantos.
Pra fechar a noite com chave de ouro, a banda mandou “A Kiss” e “Rumors” – alguns de seus maiores sucessos – deixando aquele gostinho de “quero mais”. E a pergunta que não quer calar: quando é que eles voltam?

