Foto: @bmaisca
A segunda edição do I Wanna Be Tour, em São Paulo, foi um verdadeiro sucesso! No último sábado (30), milhares de pessoas lotaram o Allianz Parque para celebrar a nostalgia e a intensidade do emocore. Entre nomes internacionais e nacionais, o público viveu mais de dez horas de música marcadas por guitarras afiadas, letras carregadas de emoção e uma atmosfera que fez todo mundo se sentir parte de uma mesma geração.
Experiências além da música
O evento contou com patrocínio da Vans. A marca marcou presença com uma ativação de customização de tênis que atraiu filas imensas e distribuiu suas icônicas mãozinhas de EVA com o símbolo do rock, tornando-se acessório oficial da galera durante os shows.
A Venice Ink também marcou presença, tatuando fãs ao longo do dia com opções exclusivas inspiradas nas bandas do festival junto com desenhos autorais escolhidos pelos próprios fãs. Também ofereceram piercings, trazendo ainda mais autenticidade ao momento de conexão com o festival.
Shows nacionais deram o pontapé inicial
O dia começou com o Fake Number, que retornou aos palcos após anos de hiato com a vocalista Lívia Elektra mostrando fôlego e entrega total. Ela foi a única representante feminina nacional no line-up e, mesmo em horário inicial, o público cantou alto os clássicos da banda que já carrega mais de uma década de estrada.
Em seguida, a banda Gloria trouxe seu peso característico ao meio-dia. Um dos momentos mais marcantes foi quando Lucas, da Fresno, subiu ao palco para cantar Horizontes, levando os fãs ao delírio.
O Dead Fish manteve a energia lá em cima com seu hardcore direto e sem firulas, aproveitando o espaço para reforçar sua postura politizada enquanto o público se entregava à roda punk.
Mais tarde, o Forfun transformou o estádio em uma viagem nostálgica, com uma mescla equilibrada entre músicas mais pesadas e outras mais leves, reforçando seu lugar de destaque na cena carioca.
A Fresno voltou ao festival no horário nobre, depois de abrir o evento “no café da manhã” no ano anterior. Com um Allianz iluminado e um público cantando cada música, a banda emocionou: Lucas saiu do palco em lágrimas, agradecendo pela conexão com gerações de fãs.
Atrações internacionais incendiaram o Allianz
O primeiro show internacional foi do Neck Deep, que entregou uma apresentação explosiva, visivelmente feliz de estar ali e cativando até quem não conhecia as músicas da banda.
O Story of the Year seguiu com energia contagiante. O vocalista Dan Marsala celebrou o prazer de tocar num estádio como o Allianz Parque, enquanto o baixista Ryan Phillips trocava de lado no palco para interagir com a plateia.
O The Maine trouxe carisma e entusiasmo com o vocalista John O’Callaghan. Mesmo com uma setlist que dividiu opiniões, fizeram um show marcante, descendo na plateia durante ‘Sticky’ e levando fãs ao palco em duas músicas. A gratidão à base brasileira ficou evidente mais uma vez.
As australianas do The Veronicas animaram a tarde com um set que mesclou covers e músicas autorais. Muitos fãs estavam na grade desde cedo para vê-las, transformando sua apresentação em um dos pontos altos do dia.
O Yellowcard destacou-se pela presença marcante do violino nas músicas, que trouxe uma emoção única ao show e transformou o Allianz em um grande coro coletivo, com canções como ‘Ocean Avenue’ embalando momentos de pura nostalgia.
A penúltima atração da noite foi o Good Charlotte, que subiu ao palco com uma superestrutura. Os irmãos Madden entregaram um showzão, mostrando por que são referência para tantos artistas mais novos e sendo considerados por muitos fãs como o melhor show da noite.
Para fechar com chave de ouro, o Fall Out Boy detonou com uma setlist carregada de hits dos mais de 20 anos de carreira. ‘Thnks fr th Mmrs, The Phoenix, My Songs Know What You Did in the Dark e Sugar, We’re Goin ‘Down’ fizeram o Allianz tremer. Não houve muita interação, mas a banda compensou com um espetáculo visual impactante: urso gigante inflável, pirotecnia e fogos de artifício encerraram o festival em grande estilo.
Até o próximo ano
O I Wanna Be 2025 mostrou que chegou para ficar no calendário de festivais brasileiros, reunindo fãs de várias gerações em torno do emocore e suas músicas. Já estamos ansiosos pelo line-up de 2026, e você?