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KNOTFEST traz grandes ícones e novas apostas do metal no 2° dia de evento

Um dos maiores festivais de heavy metal da América Latina aconteceu no último final de semana. Durante os dias 19 e 20 de outubro, o estádio Allianz Parque tremeu com a chegada do Knotfest, junto de suas bandas talentosas e público apaixonado. 

A abertura dos portões aconteceu às 11h da manhã, contando com uma fila quilométrica de pessoas estilosas (trajadas com muitas roupas pretas) de todas as idades e de todos os lugares do Brasil. 

Um dos pontos mais interessantes foram as atividades disponíveis dentro do evento, que incluíam um Museu especial para os fãs de Slipknot – com itens originais usados pela banda ao longo de seus 25 anos de carreira – e um estúdio de tatuagem. 

Porém, o que chamava mais atenção no estádio inteiro eram eles: os palcos. O Knotstage contou com uma estrutura grandiosa e foi posicionado exatamente ao lado do Maggot Stage, que era um pouco menor e lateral. Poppy e The Mönic abriram os respectivos palcos no domingo (20). Os telões foram outro ponto positivo, com 2 de cada lado do palco.  

Entre as atrações do dia, P.O.D surpreendeu o público de uma maneira inesquecível e, mesmo sendo posicionado em um horário mais cedo, conseguiu se tornar um favorito do festival com sua energia e carinho com a plateia brasileira. 

Bandas brasileiras, como Ego Kill Talent e Black Pantera, também comoveram o festival e provaram que o metal brasileiro está vivíssimo no nosso país, não só para entretenimento, mas também carregando mensagens super importantes sobre nosso cotidiano.  

Para os maiores destaques do dia, podemos facilmente citar BABYMETAL E Bad Omens. O trio japonês conseguiu transformar o evento em seu próprio show solo, com algumas das maiores rodas do domingo inteiro. Há quem dizia que 3 meninas em seus 20 e poucos anos não conseguiriam fazer história no metal mundial mas, pra quem viu esse espetáculo de perto, sabemos que elas já marcaram a música de uma maneira implacável.

Com letras em outro idioma e uma fofura misturada com uma atitude intimidadora, a banda fez todo Allianz Parque pular de um lado para o outro durante sua apresentação, deixando todo mundo encantado.

Já o Bad Omens fez uma entrega verdadeiramente completa. O conjunto apostou em uma grande parte visual para sua performance, o que foi a cereja do bolo para um set envolvente e marcante. Com um talento fora do normal, a setlist da banda oscilava entre músicas mais calmas e mais animadas, se tornando uma montanha russa de emoção para os fãs presentes.

Mas é claro que os donos do evento foram a principal atração da noite. Slipknot voltou aos palcos para o segundo dia de Knotfest com uma apresentação comemorativa do seu primeiro álbum homônimo da carreira, lançado em 1999, levando um estádio inteiro à completa loucura.  

“25 anos atrás, nós lançamos nosso primeiro álbum. Como vocês estão conosco há tantos anos, queremos presenteá-los com algo especial. Então, hoje, apenas essa noite, bem-vindos a 1999”, disse Corey Taylor introduzindo o conceito do show.

Com Eloy Casagrande na bateria, junto a um time cheio de estrelas, Slipknot nem precisava se esforçar para mostrar o porquê tem tantos anos de uma carreira extremamente bem sucedida e, muito menos, qual é o motivo para todo esse amor do Brasil pela banda. Porém, com uma presença de palco fora do comum e um talento estrondoso, eles fizeram questão de dar o nome e sobrenome em cada faixa tocada. 

Mostrando suas raízes com um imenso orgulho, o conjunto apresentou músicas como “Surfacing” e “Spit it Out” em um show de quase 1 hora e meia, fazendo o público pular, cantar, abrir rodas, bater cabeça e muito mais a cada segundo que passava.

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