Entrevista: Stephen Sanchez prova que sons antigos ainda podem ganhar espaço no mundo moderno
O cantor e compositor Stephen Sanchez, nascido em El Dorado Hills, na Califórnia, deu vida ao hit “Until I Found You”, fazendo parte da soundtrack de inúmeras histórias de amor ao redor do mundo. O We In The Crowd teve a chance de bater um papo com ele sobre a sua nova era.
Stephen lançou seu último álbum intitulado “Angel Face” no dia 22 de Setembro desse ano, recheado de perspectivas, personagens, romance e um som característico e inspirado pelos anos 50.
Em seu álbum, o cantor traz seu público de volta a 1964 com muitas histórias de amor e letras muito poderosas que encapsulam os estágios do verdadeiro sentido de um romance. Na indústria musical, os artistas tendem a sentir a pressão de fazer música mainstream para conquistar o público, mais especificamente a geração Z. Com esse novo projeto, sua missão como um músico de apenas 20 anos foi trazer inspirações dos anos 40, 50 e 60 para o mundo moderno, mostrando a sua verdadeira paixão.
Stephen: Eu acho que é muito emocionante. Acho que lançar um projeto do qual sou tão fã quanto seria. É algo que não experimentei recentemente, lancei músicas antes e tem sido muito diferente. Tem sido mais pessoal e sobre momentos da minha vida, mas este é um disco que tem personagens. É um som diferente que você não ouve muito na época na música moderna, sabe? Este é um disco de estreia e é bastante ambicioso lançar um disco de estreia que também seja um disco de concepção, que também tenha um estilo que não é muito visto na música moderna. […] Não senti pressão para fazer música moderna em um mundo moderno, acho que apenas me senti meio pressionado para fazer algo que fosse ótimo.
Há uma música muito particular no novo álbum intitulada “Doesn’t Do Me Any Good” que faz parte do arco maior da história de amor do álbum, sobre The Troubadour e Evangeline em 1964—personagens criados por Stephen. Essa música pode ser descrita como uma conversa dolorosa entre os dois.
Stephen: É interessante porque essa história não foi planejada, esses personagens não foram planejados e esse conceito não existia até as músicas existirem. É engraçado porque essas músicas foram escritas naturalmente, sem nenhum esforço para torná-las coesas com a história, elas acabaram sendo assim. […] E sim, tem sido uma conversa devastada e essas perspectivas diferentes. Foi meio que um acidente, porque tivemos uma visão para isso e começamos a escrever músicas e tudo se desenrolou do jeito que era pra ser.
Muitas coisas legais aconteceram desde que ele começou sua carreira, como seu grande sucesso “Until I Found You” e tocar com a lenda Elton John e até ter se tornado amigo dele! Perguntamos ao Stephen se ele pudesse contar tudo isso para uma versão mais jovem dele mesmo, como ele poderia reagir.
“Acho que ele ficou muito impressionado. Eu acho que ele não estaria pronto para isso, com certeza, ele ficaria tipo “Oh cara, isso é muito!” Eu acho que essa carreira é um grande ajuste com certeza, eu, aos 15 anos, ficaria muito impressionado com tudo isso. Então, está bom agora. Ele está mais animado por ter escrito um disco com Ben Schneider, ainda sou um grande fã de Lord Huron, então me senti como se tivesse 15 anos de novo. É muito, muito legal.”
Atualmente, o cantor está em Tour pela América do Norte com a temática de um show do ano de 1950. Trajes da época complementam o visual característico de seu espetáculo.
Imagina viver isso tudo? Esperamos que Stephen possa trazer seu show para o Brasil em breve! Vale a pena conhecer sua discografia para voltar aos anos 50 com grande estilo.
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