Big Time Rush encerra turnê de comeback em noite de pura nostalgia no Rio de Janeiro
“Vai ser uma grande noite”, eles cantam e cumprem. O Big Time Rush está de volta após anos de hiatus e, dessa vez, mais forte do que nunca.
O Brasil foi escolhido para fechar a jornada de shows e eles encerram a “Forever Tour” no Rio de Janeiro em uma noite pra lá de energética. Esse é um dos shows mais divertidos e nostálgicos que você poderia viver.
Durante todo o decorrer da tarde na fila, iam chegando pessoas de todo tipo de faixa etária. O grupo não só traz toda aquela galera que viveu sua fase na Nickelodeon, mas um público novo.
Não houve ato de abertura e os fãs esperam ansiosos durante duas horas. Um pano enorme colorido com “Big Time Rush Forever Tour” estampado conseguia a atenção de todos, especialmente quando o horário do show vai se aproximando e é possível ver sombras por trás. Um instrumental começa e é sinal que a banda da boyband já entrou.
Em meio às batidas, a cortina cai e revela os quatro em uma plataforma de degraus que ocupa todo o centro do palco. “Windows Down” é a primeira música da setlist e acaba com qualquer chance do show ter um início morno.
Toda as músicas escolhidas para performance mantém o público pra cima, misturando clássicas como “Music Sounds Better” com novas faixas como “Honey” e “Call It Like I See It”.
Entre as mesmas, rola trocas de figurinos e de conversa com o público. Em um momento específico, Carlos se empolga ao contar que deu o nome de “Rio” à sua filha e que estar no Rio de Janeiro era muito legal.
O espetáculo só diminui um pouco do ritmo quando eles começam uma versão acústica de “Stuck” com James Maslow começando no piano. Pouco depois eles fazem um mashup de músicas próprias com alguns covers de artistas como Harry Styles e The Weeknd.
A parte mais esperada pelas centenas de fãs que levaram cartazes pro Vivo Rio chega quando eles começam a falar antes de chamar quatro fãs para a clássica “Worldwide”, onde cada um canta para quem for escolhido. Essa música na série se refere ao par romântico do Kendall, a personagem Jo.
Após isso, eles descem do palco e sobem na grade, abraçando e chegando próximo de quem não teve a oportunidade de receber uma serenata na música anterior.
Os quatro se divertem ao máximo e ali fica mais do que claro que curtem tanto o momento quanto todo mundo presente. É legal ver que eles se jogam sem medo, olhando nos olhos de uma galera, apontando enquanto cantam, criando momentos únicos que aqueles fãs não vão esquecer nunca mais. Logan é um exemplo, tirando selfie e aceitando um óculos personalizado da fã com nome da música “Paralyzed”, que estava sendo cantada na hora, escrito nas lentes.
Em uma das últimas pausas, uma mala cheia de camisetas exclusivas do Big Time é levada ao palco e eles jogam pro público do Vivo Rio. Voltando pra performance, bexigas enormes são liberadas e criam um momento único ali.
Eles saem do palco naquele clássico “acabou o show, mas não acabou” e voltam para mais duas músicas que marcaram a fase da série e de muita gente: “Big Time Rush” (tema de abertura) e “Boyfriend”. É surreal pensar que ali já se foram duas horas de performance, tão incrível que nem se sente.
Essa é a hora que bate a depressão pós show, depois de ver a boyband pegar a bandeira do Brasil de uma fã e finalizar a noite carregada de um sentimento temporário daquela uma época que não volta mais.
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Fotos: Carol Marins