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Shakira brilha e celebra o Brasil na estreia de sua grandiosa turnê no Rio


Nenhum erro técnico foi capaz de influenciar na grandiosidade do espetáculo que Shakira entregou com sua nova turnê. 

Ir assistir um show sem saber nada do que há por vir é uma experiência empolgante, e receber a estreia de uma turnê internacional de tamanha magnitude no Brasil é um verdadeiro privilégio e honra.

A diva colombiana fez questão de demonstrar sua gratidão ao país em diversos momentos do show, sempre relembrando que foi aqui que sua música encontrou um dos primeiros grandes públicos da sua carreira.

Tudo parecia se alinhar para uma noite perfeita: enquanto a loba subia ao palco, a lua cheia brilhava no céu como parte do cenário.


Com uma setlist de 31 músicas divididas em 13 segmentos, Shakira soube equilibrar sua trajetória musical, indo dos sucessos do início da carreira aos seus hits mais famosos e às novas faixas.

A estrutura de longos telões de LED despertam curiosidade, impressiona, e até recebem comparações com estruturas de outras artistas. Mas a verdade é que assim que o show começa percebemos que não há nada similar.

Na ponta da passarela, parte do chão se eleva, aproximando Shakira do público diversas vezes. Adicionando nos visuais com suas laterais também de LED.

Em ‘Copa Vacía’, essas laterais trazem a artista como uma a sereia e todo o palco se transforma em um aquário — uma das partes mais belas do show.

Os visuais são tão magníficos e envolventes até mesmo nos vídeos de interlude você nem sente o tempo passar. Essas transições, com ou sem Shakira no palco, não são simples intervalos, mas sim parte do show que mantêm a audiência do início ao fim das 2h10 de apresentação. 

Shakira transita por diversas facetas musicais, indo do pop latino ao rock, passando pelo merengue, funk, e até à MPB, surpreendendo com um cover de Mama África, de Chico César

“Queria fazer uma surpresa pra vocês. Essa é uma música que eu canto para os meus filhos.”

Sucessos como Wherever, Whenever, Chantaje e Waka Waka são destaques e um show a parte. 

Na colaboração com Maluma, Shakira inicia a performance diretamente do seu camarim, encenando a troca de roupa. Ao sair e caminhar em direção ao palco, o corredor repleto de espelhos amplifica ainda mais o impacto visual, até que a cantora chega ao palco para trecho do remix de salsa do hit. 

O show segue um equilíbrio perfeito entre conversas com público, vídeos e performances eletrizantes, fortalecendo cada vez mais a atmosfera mágica que conecta o público à artista. 

Em Waka Waka, os figurinos e a iluminação transformam o palco em um espetáculo de cores enquanto Shakira e seus dançarinos dominam toda a extensão dos telões. O básico fica longe de parecer o básico e o hit atemporal da Copa nos transporta instantaneamente para 2010.

Shakira se despede agradecendo ao Rio, mas as luzes permanecem apagadas. E quando as luzes não acendem, vocês já sabem o que vem por aí.

encore é de tirar o fôlego. O centro do palco se abre, revelando um lobo gigante com olhos de laser que navegam em vários ângulos. Nesse momento já esperamos e ela entrega: é hora de ‘She Wolf’.

O encerramento vem com Bzrp Music Sessions #53, faixa que dá o nome à turnê e ao álbum. Shakira desce até o público para a coreografia durante grande parte da música final.

Notas de dólares estampadas com o rosto da cantora chovem pelo estádio, seguidas por uma explosão de confetes brancos.


Independentemente da música favorita de cada fã, são tantos detalhes grandiosos em apenas um show que não há espaço pra se decepcionar com algo.

Shakira agora levará a turnê para estádios da Argentina, Chile, Colombia, Mexico, Peru e América do Norte.

Fotos do post: Carol Marins / We In The Crowd
Foto de capa: Kevin Mazur / Getty Images

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