Artista do Mês: Lizzy McAlpine
Nome: Lizzy McAlpine
Idade: 22
Origem: Filadélfia, Pensilvânia
Artistas favoritos: Phoebe Bridgers, The 1975
Para quem gosta de: Gracie Abrams, Adam Melchor, Ella Jane
Lizzy McAlpine escreve música desde que estava na 6° série, aos 12 anos. Ela começou sua carreira postando singles independentes no Soundcloud.
Lizzy eventualmente postou um EP em 2016, “nice!” disponível exclusivamente no Soundcloud. Dois anos depois, lançou o álbum intitulado “Indigo”, que depois foi removido das plataformas por não se encaixar mais no seu estilo. Conquistou apoiadores do TikTok e Instagram com sua música inédita “You Ruined the 1975″, postada em junho de 2020, possuindo milhões de visualizações nos aplicativos. Seu estilo musical tem sido descrito como uma mistura de folk-pop e alternativo. Seus feats incluem Jacob Collier, Dodie, Tom Rosenthal, Ben Kessler e FINNEAS.
Em seu álbum de estreia, “Give Me a Minute”, ela conta sua história através de letras simples, mas introspectivas, combinadas com instrumentais alternativos
Já no segundo álbum “five seconds flat’, McAlpine criou uma redefinição catártica do som pelo qual ela se tornou conhecida, indo além da ideia do que os ouvintes achavam que ela era capaz. Possuindo músicas que falam sobre desgosto, que articulam a mágoa, a incapacidade de libertar uma pessoa e, em geral, o amor que não tem para onde ir.
Homenagem ao pai
A faixa 13 do ‘five seconds flat’, “Chemtrails” é dedicada a pai de Lizzy, Mark McAlpine, que faleceu em 2020. O áudio caseiro dela quando criança e seu pai é implementado na música, terminando com um “boa noite” de ambos. A única música do álbum que não é sobre relacionamentos românticos e provavelmente a mais sentimental. “Chemtrails” lida com a nostalgia, amor e perda. Transmite a natureza dentil dessa reminiscência com acompanhamento de piano independente e letras como:
“Eu ainda ouço aquela banda que você me mostrou no último Abril
Eu me mudei e cresci alguns centímetros”
O segundo álbum de estúdio é lançado simultaneamente com um curta-metragem escrito pela própria Lizzy. Ao lado do diretor Gus Black, eles tecem enredos da história enquanto incorporam artisticamente dez músicas do álbum – por trás de alguns clipes de videoclipes anteriores – com cenas narrativas entre elas. Este curta existe como uma forte peça de entretenimento por si só. “Consegui colocar todas as minhas paixões em um único projeto. Eu realmente gosto de contar histórias e escrever roteiros” diz ela. “Então, incorporar isso na minha música foi uma grande coisa para mim. Foi muito gratificante.”