
Artista do Mês: Laufey
Nome: Laufey Lín Jónsdóttir
Idade: 26 anos
Origem: Reykjavik, Islândia
Artistas Favoritos: Ella Fitzgerald, Chet Baker,
Taylor Swift, Norah Jones e Adele
Pra quem gosta de: Lizzy McAlpine e Beabadoobee


Laufey é uma cantora e compositora islandesa-chinesa que vem encantando o público com seu som único, que mistura o charme do jazz com a suavidade do indie pop. Nascida na Islândia, ela começou sua jornada musical super cedo — com apenas quatro anos já estudava piano clássico e violoncelo! Não demorou para que seu talento natural florescesse: ela venceu diversos concursos e prêmios ao longo da infância e adolescência, mostrando desde pequena que a música corria em suas veias.
E não é à toa. Laufey cresceu em um lar completamente musical: sua mãe é violinista clássica, seu avô foi professor de violino no Conservatório Central de Música da China, e sua irmã gêmea, Junia, também seguiu o caminho da música. As duas são super próximas e, hoje em dia, Junia acompanha Laufey em suas turnês tocando violino — uma dupla de talento e sintonia no palco!
Além dos palcos e dos estúdios, Laufey também compartilha muitos momentos nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde publica vídeos carismáticos, performances intimistas e bastidores divertidos ao lado da irmã. Ela participou do “Ísland Got Talent” em 2014 e, no ano seguinte, chegou às semifinais do The Voice Islândia. E como se não bastasse, aos 15 anos já era violoncelista da Orquestra Sinfônica da Islândia. Laufey é aquele tipo raro de artista que une técnica, emoção e muito carisma — tanto nos palcos quanto na internet.
Typical of Me
O primeiro projeto de Laufey, um EP com sete faixas, apresenta uma combinação envolvente de jazz com elementos do pop contemporâneo. A mistura do som vintage com letras sinceras e atuais cria uma atmosfera única e encantadora, dando ao trabalho uma identidade própria. As composições começaram a ganhar forma ainda em seu dormitório na Berklee College of Music, onde Laufey canalizou suas experiências e emoções em música.
“O título veio de uma frase que eu sempre digo: ‘Ah, isso é tão típico de mim’. Quando eu era mais nova, se fizesse algo muito característico, minha mãe dizia: ‘isso é tão típico de você, tão típico da Laufey’”, contou a artista. “Esse foi meu primeiro EP, e pensei em como todas essas músicas representam quem eu sou. São composições muito honestas — escrevo do jeito que falo. Não levo tudo tão a sério, e gosto de colocar um pouco de humor em tudo.”
Everything I Know About Love
No ano seguinte ao seu EP de estreia, Laufey lançou Everything I Know About Love — seu primeiro álbum completo — e mergulhou ainda mais fundo nesse universo retrô que conquistou tantos ouvintes. A produção é super bem amarrada, cheia de camadas e arranjos que dão exatamente o clima que ela queria: uma vibe cinematográfica, elegante e atemporal.
As músicas partem de experiências pessoais, mas são contadas como se fossem pequenas histórias de filme. “Antes mesmo de escrever a primeira letra, eu sempre sei sobre o que vai ser a música — qual vai ser a mensagem ou até o título. Assim, eu já começo com uma direção”, contou ela em entrevista à Music Musings and Such.
Tem faixa sobre se sentir pra trás enquanto todo mundo parece estar se apaixonando “Falling Behind” e até homenagem ao jazz clássico com gravação ao vivo “I’ve Never Been in Love Before”. O resultado é um álbum que soa como um clássico antigo, mas com letras que falam direto com quem vive no mundo de hoje.


Bewitched
Bewitched é, até agora, o trabalho mais conhecido e aclamado de Laufey — e com razão. O álbum marca uma fase mais madura da artista, que contou em entrevistas que se sentiu mais confiante ao escrever e produzir essas faixas. A vibe continua sonhadora, mas com letras e arranjos que mostram claramente o quanto ela cresceu desde o primeiro disco.
Um ano depois, os fãs ainda estavam encantados — e foram presenteados com a versão deluxe, The Goddess Edition, que chegou com quatro faixas inéditas e ainda mais charme.
A crítica adorou o álbum desde o começo, elogiando como Laufey consegue misturar o jazz clássico com uma estética super atual, sem perder o toque nostálgico que é só dela. E o reconhecimento veio com força: em 2024, Bewitched levou o Grammy de Melhor Álbum de Vocal de Pop Tradicional, consagrando de vez seu espaço na música.
Vinda ao Brasil!
Laufey se apresenta no Popload Festival 2025, que acontece no dia 31 de maio, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O line-up reúne diversos nomes da música, como Norah Jones, St. Vincent, Kim Gordon, The Lemon Twigs, Terno Rei & Samuel Rosa, Tássia Reis e Exclusive Os Cabides.
Os ingressos continuam disponíveis no site da Ticket For Fun e também na bilheteria oficial.
A Matter of Time

Seu terceiro álbum foi anunciado este mês com lançamento para dia 22 de agosto! Com uma estética mística e sombria, ela explora sua vida no projeto:
”Eu peguei meu diário e o transformei em um álbum, mergulhando em toda a gama de emoções – do belo ao feio – que se experimenta à medida que a vida e o amor se desenrolam no tempo” – disse Laufey em seu Instagram.
Para a nova era dois singles já foram lançados: Silver Lining e Tough Luck.
PARA ASSISTIR
WITC Recomenda:
- Goddess
- From The Start
- Promise

