No dia 9 de novembro, o Parque Ibirapuera, em São Paulo, recebeu uma das apresentações mais marcantes da turnê “PHONICA | Marisa Monte & Orquestra Ao Vivo”. Acompanhada por uma orquestra que ela própria descreveu como “fenomenal”, Marisa transformou o palco em um verdadeiro templo musical, reunindo delicadeza, força e uma entrega comovente.
Durante o show, a cantora apresentou os músicos da orquestra ao público, pediu palmas e afirmou que todos seriam creditados no telão. “É uma experiência musical mágica, inspiradora e transcendental”, definiu. Sobre o maestro, fez questão de agradecer a parceria desde o início do projeto: “Foi a ponte mágica entre meu trabalho e a música erudita”, disse.
O repertório passeou por diferentes fases da carreira, mesclando sucessos como “Vilarejo”, “Infinito Particular”, “Amor I Love You”, “Ainda Bem” e “Gentileza” a clássicos dos Tribalistas, como “Aliança”, “É Você” e “Velha Infância”, além de releituras marcantes de “Panis et Circenses” e “Cérebro Eletrônico”, de Gilberto Gil e Caetano Veloso.
Já perto do fim, o público vibrou ao ouvir “Feliz, Alegre e Forte” e “A Lenda das Sereias – Rainha do Mar”, canção de seu álbum de estreia, “MM” (1989), que ecoou em coro pelo Ibirapuera, encerrando o show principal em clima apoteótico.
No bis, vieram “Magamalabares”, “Velha Infância” e “Não Vá Embora”, cujo refrão foi entoado a capella pela plateia — um pedido coletivo para que a noite não terminasse. Antes da última canção, Marisa se dirigiu ao público:
“A energia de vocês está lá em cima, mas gostaria que fossem embora com o coração quentinho. Vamos tocar um hino brasileiro. É uma homenagem à música brasileira.”
E então, o parque inteiro cantou junto “Carinhoso”, de Pixinguinha, encerrando a noite sob uma leve garoa que voltava a cair sobre a cidade.
Confira abaixo alguns cliques da apresentação:
Fotos: Lohanne Villela





