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Sarará volta às origens junto à Serra do Curral

Comemorando 10 anos de luta e alegria, o Festival Sarara volta às origens ao pé da Serra do Curral trazendo uma nova vibe para o circuito de festivais em Belo Horizonte. 

Apelidado de Sary, o festival trouxe nostalgia ao voltar para o Parque das Mangueiras, lar de sua primeira edição, depois de ter feito a Esplanada do Mineirão de casa por tantos anos. A mudança de local agradou ao público, que respondeu esgotando os ingressos na semana do evento.

Trazendo um público diferente e único para cada atração que parece ter sido escolhida a dedo pela produção, o festival inovou no line-up. 

Destaque para Jaloo, que foi umas das primeiras a subir ao palco principal e arrastou uma multidão mesmo com o calor do outono belorizontino. 



Rachel Reis cantou seus principais sucessos e ainda teve tempo de beber uma cerveja com a galera durante o show. As irmãs Tasha e Tracie chegaram no começo da noite e comandaram o palco principal com porte de headline, levantando a vibe e entregando uma plateia com as emoções à flor da pele para o último artista do dia, Baco Exu do Blues. 

O artista baiano esbanjou simpatia ao cantar seus sucessos junto ao público que o esperava desde cedo. Junto de sorrisos e três backing vocals afinadas, Baco finalizou o festival de forma forte e precisa. Mais um acerto do Sarará. 

O segundo palco denominado Paredão, teve vida própria através das vozes de Paige, WS da Igrejinha e os indicados ao Grammy Latino, Os Garotin. 

O grupo carioca levantou o público mineiro ao som de “calor do momento”, “pique anitta” e mais sucessos do primeiro álbum “OS GAROTIN DE SÃO GONÇALO”.

Com uma estrutura interna e externa organizadas, estandes bem localizados e um ponto estratégico de hidratação, o maior acerto do Sarará foi ter se voltado às suas raízes, ouvido seu público e assim entregando uma das melhores edições do festival. 

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