Artista do Mês: Giant Rooks
Nome: Giant Rooks
Formação: 2014
Origem: Hamm, Alemanha
Artistas Favoritos: Bon Iver, James Blake e Celeste
Para quem gosta de: The Wombats, The Vaccines e Cold War Kids
Giant Rooks é uma banda alemã que vem ganhando espaço no estilo indie rock. Frederik Rabe, Finn Schwieters, Jonathan Wischniowski, Finn Thomas e Luca Göttner se conheceram na escola.
Finn S. (guitarrista) e Fred (vocalista) são primos e começaram o projeto de uma banda aos oito anos. Eles se definiam como punk. Mesmo não sabendo tocar os instrumentos na época, eles fizeram shows e gravaram algumas músicas com um estúdio improvisado feito pela família em casa.
Aos 12 anos encerraram a banda para focar em outras coisas e decidiram voltar a criar música aos 15, quando encontraram os outros integrantes da banda e formaram o Giant Rooks.
Os meninos vêm de Hamm, uma cidade pequena com um grande cenário de jazz e blues, onde o pop o e indie não fazem tanto barulho. Por isso, relataram não ter sido tão fácil no início encontrar um público que compartilhasse do mesmo entusiasmo.
O início da carreira foi marcado por muita paixão à música e um inglês bem, bem ruim. Fred conta que às vezes eles subiam no palco sem ter letras reais e enrolavam palavras.
Curiosidade: O nome da banda veio de uma brincadeira onde o nome da bicicleta de Finn – a qual ele usava para ir aos ensaios – se chamava Giant, e o Rook (gralha, em português) eles apenas gostavam de como soava. O grupo juntou as duas palavras e criaram um significado.
O álbum de estreia se chama Rookery, nome em inglês dado para o coletivo de gralhas, e se conecta ao nome da banda.
Eles foram convidados para abrir o show de uma banda canadense que recebeu apenas 50 pessoas na plateia. Lá acabaram sendo descobertos pelo empresário deles, que era na época o CEO de uma grande agência. Ele trabalhou duro na divulgação dos garotos, os colocando em festivais e agendando mais shows.
Durante as primeiras apresentações, o grupo frequentou um estúdio onde gravaram mixtapes para vender nos shows, para que assim mais pessoas conhecessem seu trabalho.
Criatividade
Os membros da banda sempre se importaram muito com o que estavam produzindo e se essas músicas e projetos eram criativos e diferentes do que já existe no mercado.
“Ouvimos coisas muito diferentes e tentamos combinar o maior número de elementos para criar algo distinto. Nossa visão sempre foi criar algo que fosse interessante em primeiro lugar para nós mesmos… Foi pra isso que Giant Rooks surgiu. Não pensamos tanto no que estávamos fazendo ou aonde poderíamos chegar. Nós gostamos de criatividade e queremos estar no momento, só curtindo esses processos”.
Giant Rooks ao Música Pavê, veículo brasileiro.
New Estate
Lançado em 2017, o primeiro EP presente nas plataformas digitais é composto por 5 músicas autorais que, com uma ótima produção, levam o ouvinte a uma viagem entre as faixas e instrumentos.
A inspiração veio não só de experiências pessoais, como de livros, filmes e músicas que eles consumiram durante o tempo de criação.
Wild Stare
Dois anos depois mais um EP chegou ao público, trazendo mais emoção e identidade sonora à banda, com uma voz mais adulta ao vocalista. Isso resultou em mais de 50 milhões de streams e diversos prêmios na Alemanha, incluindo o 1-Live Krone, um dos mais importantes do país.
Há uma interlude no EP que conta com um coro gravado por Fred enquanto ele estava viajando em uma ilha na Grécia e com a narração de Cara Delevingne, retirada de um discurso seu para o Women in the World Summit em 2015.
Em 2019, a banda se juntou a AnnenMayKantereit em um cover de Tom Diner, de Suzanne Vega. A collab teve muita repercussão pelo contraste das vozes e sincronia.
ROOKERY
A banda diz que o primeiro álbum de estúdio traz muitas perguntas que montam seus temas principais, como “Qual minha participação no mundo?”, “O que eu deveria fazer?”, “Quem eu sou?” e como eles têm que lidar com os próprios privilégios. Neste disco eles reforçam a promessa de buscar sons diferentes, sem se apegar a apenas um gênero, sempre aprimorando sua criatividade.
“Nossa música é um espelho de como percebemos o mundo e de como nos percebemos nele. Tentamos contar histórias que inspiram ou tocam a nós e aos ouvintes. Histórias que podem vir de origens pessoais ou fictícias, mas que no final se transformam em música porque nos fazem sentir algo.”
Giant Rooks para a Gem.
How Have You Been?
Recentemente lançado, o segundo álbum saiu em fevereiro e traz momentos memoráveis para a banda. Foram mais de três anos trabalhando no disco, mais de 40 músicas escritas e centenas de rascunhos e demos.
Além dos 5 singles que foram lançados anteriormente, a banda tocou em seus shows várias outras, o que os deixava muito nervosos, por não ter o público cantando junto e prestando muita atenção na letra e produção.
O objetivo do How Have You Been? era criar um álbum que ainda possa ser ouvido em 10 anos. Algo atemporal.
“Nunca sentimos a pressão do segundo álbum, pelo contrário, queríamos criar um álbum que fosse atemporal e que sempre pudesse se sentir fresco ao ouvi-lo. Para conseguir algo assim, você deve estar calmo, queremos que essas músicas durem a vida toda e isso leva tempo.”
comentou Finn para a Web C.
Após anunciarem o lançamento do projeto, a banda liberou 4 vídeos em seu Instagram mostrando o processo de produção e alguns vídeos da turnê que já levava o nome do projeto.
PARA ASSISTIR:
WITC RECOMENDA:
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